Segue abaixo algumas das dificuldades enfrentadas pela mulher que retardam a sua saída do relacionamento abusivo:
1- Esperança de que o parceiro mude o comportamento.
2- Medo de romper o relacionamento.
3- Vergonha de procurar ajuda e de ser criticada.
4- Sentimento de estar sozinha e de não contar com pessoas que a apoiem.
5- Pressão social para preservar a família.
6- Medo de ser discriminada por "estar sem o seu marido".
7-Dependência econômica do parceiro para o sustento da família.
8- Dependência emocional do parceiro.
9- Dificuldade para vivenciar o processo de separação.
É preciso compreender que a dificuldade de agir ou reagir não é culpa da mulher, mas decorre de um aprendizado emocional criado pela própria situação da violência. Pesquisadores chamam isso de "síndrome do desamparo aprendido". As mulheres maltratadas tentariam mudar a situação no início do relacionamento, contudo acabam fracassando, acabando por acreditar que é impossível mudar a situação conjugal.
Para superar a síndrome especialistas como Walker, sugerem que as mulheres aprendam a ver o lado positivo das experiências, mais do que os aspectos negativos. Outra estratégia sugerida é desenvolver flexibilidade para solução de problemas, utilizando diversos métodos, para que aprenda a mudar a sua forma de agir caso seja necessário. E principalmente, aprender a resolver conflitos sem utilizar a força física ou coerção mental.
Esse movimento, no feminismo, é denominado de empoderamento, que auxilia na ruptura desse paradigma. Crenças disfuncionais de baixa eficácia, baixa autoestima e baixo senso de controle perpetua a permanência da mulher nessa situação de violência. Por outro lado, o empoderamento potencializa a mulher através do suporte de outras pessoas que mostram a mulher modelos de superação da violência.
Portanto, vamos empoderar essas mulheres, sem julga-las mas estendendo uma mão amiga!!
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